8.9.09

Apoio a doentes com cancro da mama poderá ser interrompido até associação ter nova sede

A Associação de Apoio à Mulher com Cancro da Mama apelou hoje à solidariedade dos portugueses para reunir as verbas necessárias a uma nova sede, que permita continuar a prestar cuidados de saúde a doentes oncológicos.
A Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama (APAMCM) vai ter de abandonar a sede que ocupa há onze anos no Colégio das Doroteias (Lisboa) até 30 de Setembro e precisa de dinheiro para reconstruir uma nova sede num espaço cedido pela Câmara Municipal de Lisboa, explicou Mafalda D'Assunção Matos.
A vice-presidente da APAMCM acrescentou que o espaço municipal 'está decadente' e que as obras estão orçamentadas em 183 mil euros.
Sem uma sede, a associação terá dificuldade em continuar a prestar os seus serviços e foi obrigada a cancelar os cursos da sua escola profissional.
'A APAMCM tem duas valências: a prestação de cuidados de saúde e a formação. Temos cursos na área da oncologia que são exclusivos em Portugal', disse Mafalda D'Assunção Matos.
Os 4000 associados com patologia mamária apoiados por 46 voluntários da APAMCM estão isentos de quotas, mas correm o risco de ver este apoio interrompido.
'A situação é muito grave porque não temos sede. Temos doentes que podem ficar com a sua terapêutica interrompida alguns meses', lamentou a mesma responsável.
O Colégio das Doroteias, com que a APAMCM assinou um protocolo de comodato (contrato gratuito pelo qual uma das partes entrega à outra um bem com a obrigação de o restituir na data combinada), pediu à associação que deixasse o local até 30 de Julho e prorrogou depois o prazo até 30 de Setembro.
A associação, que funciona apenas com receitas próprias, está a tentar obter patrocinadores para financiar as obras e apela igualmente à solidariedade de todos os cidadãos. Os donativos podem ser enviados para a conta com o NIB BPI 0010-0000-2260202 0001-65.

Fonte: http://correiodominho.com

31.8.09

Ainda sem nome / No name yet


A nova gatinha vinha cheia de pulgas. Dei-lhe um banho ontem, no lavatório da casa de banho - devem ter morridos umas trinta pulgas ou mais, mas ainda não saíram todas. A água ficou castanha.
A convivência com os outros gatos é pacífica.
Começou a usar o tabuleiro de areia no segundo dia em casa. Continua a gostar de faxer xixi na toalha onde dorme...
Já brinca, mia imenso, corre, come... enfim, o que é normal nas crias.


The new kitty had a bath, yesterday; she had lots of fleas, I didn't manage to take all out. The bath water turned brown.
She's met the other cats and everything is peaceful.
On her the second day in the house, she started using the litter box but sometimes she still pees in her bed.
She plays,meows, runs around, eats a lot - everything is normal.

28.8.09

Uma nova gatinha? / A new kitten?


Esta foi abandonada (suspiro...) junto ao meu trabalho. Esteve dois dias a esconder-se no jardim e a miar desesperadamente. Uma pessoa que mora nas imediações trouxe-lhe comida (uma papa feita com arroz e peru cozidos), os seguranças puseram uma caixa de cartão junto a uns arbustos para que se abrigasse.
É linda; é arraçada de siamês (tem olhos azuis e um nó na cauda)e tem o pelo cinza e comprido (sobretudo na cauda); não tenho a certeza se é uma característica dos siameses, mas é estrábica (o meu gato João também era assim).
Já estava em casa quando me telefonaram a dizer que a tinham apanhado. Saí à pressa e por isso esqueci a caixa de transporte. Não foi necessária porque é muito mansa, muito tranquila.
A senhora que a apanhou tinha-a dentro da carteira, para que não se assustasse. Deu-me a comida que tinha preparado mas passei no supermercado e comprei-lhe leite para gatinhos e alguma comida extra. Não sabe usar a caixa de areia, vou ter que ensiná-la.
Por acaso, a caixa de areia e as tigelas para a comida são da cor dos olhos dela.

A kitten was left near my office, where she spent two days meowing and hiding from people.
A lady gave her food and the security guys watched over her (even put a cardboard box, hoping that she would sleep there).
She's a beauty - clear blue eyes, grey long fur (especially the tail).
I took her home yesterday - I'm almost sure I'll keep her, unless a friend of mine takes her. The litter tray and the bowls I got are the same colour as her eyes!

24.8.09

Iniciação Reiki nível I

No dia 5 de Setembro, em Semide (Miranda do Corvo).
Para mais informações, por favor enviar e-mail para outrasartes@gmail.com ou contactar para o telemóvel 960 259 007.
Necessário fazer pré-inscrição até ao dia 28 de Agosto.

18.8.09

Soja / Soy beans



Aqui está, toda a minha colheita de feijão de soja - não dá nem para um copo de leite. Mas no próximo ano... vou poder semear os feijões nascidos no meu próprio quintal.

This is my entire crop of soy beans! Not much but next year I'll sow my own beans.

Hoje estou assim / This is me today

14.8.09

Fogo na aldeia / Fire in the village

Hoje houve um incêndio em Vale de Colmeias, a 200 m. da minha casa. Senti primeiro o cheiro a queimado, vim imediatamente à rua e vi os rolos de fumo que subiam no ar - demasiado perto para o meu gosto. Mas para o fogo todas as distâncias são pequenas.
Enquanto procurava o telemóvel para avisar os bombeiros, fiz entrar a Lucky e fui calçar as sapatilhas. Liguei o 117 às 16.00, os bombeiros devem ter demorado menos de 10 minutos. Passou também um avião de combate a incêndios e um helicóptero, mas trabalhadores dum campo próximo e alguns vizinhos conseguiram apagar o fogo, e felizmente porque o jipe dos bombeiros - um Land Rover - não passa na rua que dá acesso ao terreno.
Claro, não se sabe como começou o fogo... combustão espontânea não terá sido.
A sorte é que o fogo deflagrou num terreno murado, o que terá ajudado a contê-lo. As cabras que estavam no redil foram salvas por um vizinho que as fez sair para um terreno contíguo.
Falei com a Câmara Municipal de Miranda do Corvo, temos marcada uma reunião na próxima semana, para se ver in loco a possibilidade de abrirmos um novo acesso a esta zona da aldeia.
Na semana passada, felizmente, o terreno em volta da minha casa foi limpo; um amigo trouxe um tractor com um escarificador atrelado, eliminando fetos e ervas altas.

Today I called the fire department (emergency phone number: 117) because a fire started near my house. They took less than 10 minutes to arrive but their Land Rover doesn't fit the narrow street.
Some neighbours helped save the goats and managed to put out the fire.
Fortunately last week a friend came over with his tractor and cleaned my property.

13.8.09

Dia de feira / Market day

Em Miranda do Corvo há feira todas as quartas-feiras. É um mercado grande, onde se pode encontrar de tudo: plantas, roupas, sapatos, ferramentas, plásticos...

Comprei apenas tomates e cebolas para fazer molho e congelar; gosto de congelar os molhos em couvetes de gelo porque assim posso utilizar apenas as quantidades de que preciso.

Quando cheguei ao carro tinha um dos pneus, da frente, furado. Com tanto calor, os pés a doer, não me senti capaz de fazer a troca. Deram-me o contacto de uma empresa de pneus; não demoraram muito, o funcionário encheu o pneu e levei o carro até à oficina.

O "culpado" do furo era um espinho das minhas sebes. Abaixo, na foto, pode-se ver um espinho inteiro, o pedaço retirado do pneu e uma moeda de euro para comparação:

A oficina foi rápida e eficiente; o preço foi impecável: 5 euros. Certamente que ganharam uma nova cliente.


On wednesdays there's a market in Miranda do Corvo. It's a typical market where one can find anything from food to clothes, flowers, or plastic vases.

I only bought tomatoes and onions for a tomato sauce. I usually freeze the sauce in ice cube trays so that I can retrieve only the desired amount.

When I got to the car I had a flat tyre - it was too hot and my feet were killing me so someone gave me the number to a a local tyre shop. Boy, they were efficient and it cost me only 5 euros.

On the photo you can see the thorn that pierced the tyre (in the middle).

11.8.09

Da esquerda para a direita: queijo fresco, pão caseiro, cerveja, azeitonas (temperadas com coentros, alho e azeite), cavalinhas de escabeche e salada de polvo.
Um lanche a seguir à praia, servido com muita simpatia no Carrossel da Cova da Gala, apesar de fora de horas.

From left to right: quark, bread rolls, beer, olives (seasoned with cilantro, garlic and olive oil), escabeche of mackerel and octopus salad.
When coming to Figueira da Foz the restaurant Carrossel (meaning mary-go-round) in Cova da Gala is absolutely necessary for those who really like portuguese food.

2.8.09

Ouro negro / Black gold

Em meia hora ou menos: 800 gr. de amoras. Com poucos arranhões.
A chuva dos últimos dias deixou os frutos limpos mas mesmo assim passei-as por água antes de congelar.

800 gr. of blackberries in less than half an hour - and very few scratches. Not bad.

30.7.09

Amoras / Blackberries

Já tenho amoras!
Descobri-as hoje, de manhã, quando saí com a Lucky. Ainda não são muitas, vão amadurecendo aos poucos. Nos cachos aparecem bagas verdes, ainda pequenas, vermelhas e outras negras, já maduras.
Adivinha-se um bom ano de colheita.
Para já, limitei-me a apanhar um punhado e comê-las durante o passeio - deliciosas! Mais tarde... compota.

I've got blackberries. Finally this morning, when I got Lucky out for a stroll I found ripe berries. For now I ate a handful. In a few more days I'll have enough to make jam.

26.7.09

Petúnias


Reiki nível I método tradicional Usui

Reiki nível I, iniciação no dia 5 de Setembro, em Semide (Miranda do Corvo). Para mais informações, por favor enviar e-mail para outrasartes@gmail.com ou contactar para o telemóvel 960 259 007. Necessário fazer pré-inscrição até ao dia 25 de Agosto.

O primeiro pepino / First cuke

Comprei a planta num viveiro, pensando que era uma courgette. Já sonhava com as sopas e estufados que aí viriam. Achei estranho o formato da planta, à medida que crescia: não lançando ramos em volta mas um único rebento, onde nasceram flores...

This was supposed to be a zucchini plant, all I got was a cuke!

24.7.09

Esfregona em madeira / wooden mop

Finalmente, um cabo de esfregona em madeira. Encontrei um exemplar à venda no mini-mercado da minha zona.
É muito mais bonito e espero que dure mais do que os cabos em metal, que rapidamente criam ferrugem e partem. É um pouco mais curto mas já me habituei a usá-lo.
Quando se estragar - espero que daqui a muito tempo - posso reutilizá-lo, nem que seja para lenha.
Finally a wooden mop. Better looking and hopefully it will last longer.

22.7.09

Em pinturas

Ando a pintar armários, cadeiras, mesas...
Alguns dos trabalhos correram francamente bem. Os armários... são uma outra história. Originalmente pretos, feitos num material parente da melamina (puro anos 80), resistem à mudança.
Dei uma primeira camada de primário branco (específico para este tipo de superfícies); na superfície branca começaram a assomar riscos castanhos - creio que é humidade a sair. Deixei secar o melhor possível, lixei novamente, apliquei mais uma demão de primário nas zonas resistentes. Já vou na 3ª demão de tinta. Claro, agora as prateleiras "engordaram" e não cabem. Terei que lixar os topos, retocar o armário nas zonas em que a tinta foi riscada pelas prateleiras.
O 2º armário está bem mais atrasado; ainda tenho que lixar o interior e duas prateleiras, dar primário e por aí fora.
O comentário de uma amiga lembrou-me o óbvio: são feios!

19.7.09

Jantar

A ementa: fritada de camarões e tofu, pão caseiro, couscous, courgete e beringela estufadas. Vinho branco, limonada e conversa.

14.6.09

A cadelinha Lucky é realmente uma sortuda. Adora passar por este canto do jardim, junto à cozinha, onde existe um canteiro de hortelã - fica toda perfumada. A lavanda está plantada num vaso grande, abaixo do patamar.
Hoje voltou de um dos seus longuíssimos passeios com um coelhito na boca - estava morto, claro. Tentei tirá-lo, mas em vão, fugiu-me sempre. Ainda pensei que o tinha caçado mas o gato Pingo apareceu com ares de proprietário. Entretanto a cadela perdeu o coelho, o que parece contradizer a tese de que agora sabe caçar...

13.6.09

Anos 80

Mesa e cadeiras puro anos 80...
Iam para a lixeira mas em vez disso trouxe-as para casa. Há dois anos que aguardo inspiração e vontade para lhes dar um arranjo. A Névoa enfiou os dentitos em alguns sítios, a Lucky roeu um canto de uma das almofadas - que, de resto têm uma cor terrível.
O tampo é laminado - não dizia? anos 80! - e está partido em alguns pontos. O amarelo foi uma experiência, para testar a cor.




A mesa foi lavada e lixada quando veio para casa - daí as partes castanhas, que aguardam pintura.
Hoje apliquei betume no tampo, para preencher os locais onde o laminado tem falhas. Não secou em meia hora como prometia a embalagem. Amanhã terei que passar uma lixa fina para uniformizar a superfície e depois aplicar uma subcapa para que a tinta adira.

Retirei as almofadas das cadeiras, passei uma lixa fina e um pano húmido. Duas cadeiras já levaram 2 demãos de tinta, outra levou somente uma; conto terminá-las amanhã exceptuando as almofadas, que ainda vou ter que forrar.

Parei o trabalho quando os mosquitos resolveram atacar.

11.6.09

Mimos

A Lucky e o Pingo


A Malhada

A Pinta


7.6.09

Europeias 2009

A nossa mesa de voto, com a equipa mais jovem e simultaneamente os eleitores mais idosos.


Selagem da urna.



Depois da contagem, selagem dos votos, para serem entregues na Câmara Municipal.

2.6.09

Debaixo da tv está uma lagartixa; imagino que tenha passado a noite no quarto mas só a vi de manhã cedo. Como se pode ver, já tem a anatomia incompleta - falta-lhe a cauda, que deve ter sido arrancada pelo Pingo. Os gatos são caçadores impiedosos.

1.6.09

Resumo do fim-de-semana

Descansei, trabalhei, descansei... não é mau. A certa altura comecei a sentir-me isolada, mas com tanto que queria fazer acabei por não sair.
A cadela Lucky continua a correr loucamente por toda a aldeia - espero que não volte a cair em nenhum poço. Desaparece aos saltos, com os olhos esgazeados, monte acima ou vale abaixo, conforme lhe dá na vontade, ninguém a vê durante horas até que reaparece à mesma velocidade, só que com a língua completamente pendurada de cansaço; e a cheirar mal - não adianta lavar-lhe as patas de cada vez que chega a casa.
Fiz mais um pão, para ficar para a semana - vou ter que reduzir o consumo, estou a ficar inchada (é que o trigo faz, sobretudo em forma de pão). Neste momento, com o calor que se faz sentir, as calças de ganga tornam-se uma tortura.
Lavei a carpete da sala, desenvolvi uma nova técnica - molhar com a mangueira, espalhar detergente (no caso, sabão caseiro e vinagre) e esfregar com as socas calçadas. É muito menos cansativo e refresca os pés.
Ainda não lavei o frigorífico...
Aspirei a entrada da cave/arrumo/futura sala. Não entrar lá deixa adivinhar o estado em que está: tralha que se multiplica em todo o lado - embalagens, livros, roupas, ferramentas, materiais de construção. Tenho que me livrar da maior parte das coisas, antes comecem a sair pelas janelas.

30.5.09

Chegaram os pirilampos

Há pouco, no jardim, vi os primeiros dois pirilampos da época. Lembram-me sempre uma história que li quando era criança; a história falava de pirilampos que se juntavam aos pares para, no escuro, imitarem os olhos de lobos - enfim, não sei se ainda tenho esse livro.
Tarefas de hoje: Mudei a roupa de cama, aspirei o colchão, aspirei o quarto, fiz 3 máquinas de roupa, lavei as almofadas (que ainda não secaram), lavei alguma roupa à mão, reguei a micro-horta, escovei os gatos, fiz um pão, fiz uma sopa (o aroma dos dois espalhou-se pela casa), lavei a casa de banho, limpei com a enxada o caminho de acesso ao palheiro (custa muito, não estou habituada), lavei algumas janelas - não exactamente por esta ordem e com várias paragens.~
Num programa para adolescentes que está a dar na tv uma personagem pergunta se um banho turco é mesmo com turcos. Bem, captou a minha atenção. Há muito que não tomo um banho turco, não sei se com esta temperatura é agradável.
Tenho a pele das mãos sequíssima e ainda por cima o calor súbito faz-me inchar.
Estou apaziguada com o trabalho que fiz hoje, mas ainda assim olho à volta e vejo tudo o mais que precisa ser feito; como, por exemplo, lavar o frigorífico. Há dias que olho para ele de soslaio e não me apetece nada fazer aquele trabalho chato. Acho que vou buscar uma cerveja fresca e fazer mais um intervalo, enquanto a sopa de lentilhas acaba de cozer.

É sábado!

Finalmente.
É o dia em que penso ser dona de mim mesma.
A foto é da minha gata Malhada, que tem 15 anos. O cenário não engana; é a minha cama, onde ela adora estar; não sei porquê, gosta sobretudo dos lençóis. Todas as manhãs, quando acordo, vem olhar-me nos olhos, roça o focinho na minha cara e atira-se, deixando-se cair de lado, contra mim.
Quem ama animais sabe que as regras servem de pouco - acabamos sempre por agir como apaixonados e são eles que mandam na nossa vida.


Ontem fui a um centro comercial dar uma volta - para "arejar" do trabalho da semana. Experimentei vestidos, espreitei lojas de decoração, fui a uma livraria onde me sentei com alguns livros no colo. O livro que procurava custava 18,00 € - sabia que o tinha visto num hipermercado à venda por 12,00 €. Sendo assim, fui comprá-lo ao hipermercado.

Aproveitei e abasteci-me de gasolina - 6 cêntimos mais barato do que nos outros postos. Ao abastecer deixei cair a chave de casa, que estava presa a uma pequena argola; só quando cheguei a casa dei por falta dela. Felizmente um dos meus vizinhos tem uma cópia, que fui buscar. Telefonei para o posto de abastecimento - ainda não tinham encontrado a chave - e deixei os meus dados. Hoje de manhã recebi um telefonema a dizer que a tinha encontrado. Óptimo! Irei buscá-la na 2ª feira, não planeio regressar à cidade durante o fim-de-semana.

Adoro estar em casa.

23.5.09

Caminhos de Ferro Portugueses

Devo ter sido escolhida para servir de exemplo! Fui multada pela CP - mais correctamente, foi-me levantado um "auto de notícia" e aplicaram-me uma "coima" no valor de 25 vezes o valor do bilhete.
Desloquei-me ao Porto, em trabalho, no dia 15. Escolhi ir de combóio, com uma colega; emitimos e pagámos os bilhetes através do site da CP (aliás como faço sempre que viajo a nível pessoal). Por qualquer erro - ao escolhermos outros lugares? - os bilhetes foram emitidos com a data do dia 12 e com regresso marcado para o dia 15 (em que era suposto ir, não voltar). Os bilhetes foram impressos e imediatamente arquivados no dossier que levaríamos connosco. Não pensámos em verificar os bilhetes e por isso, na sexta-feira, à hora marcada, apanhámos o combóio previsto - um Alfa. Logo à entrada no combóio algo parecia não estar bem, porque não encontrávamos a carrugem que tínhamos escolhido; ao chegarmos aos nossos lugares, estes estavam ocupados por outros passageiros. Perguntámos a dois revisores (não estavam de serviço) que entraram em Coimbra connosco se sabiam dizer o que se passava.
Ao olharem para os nossos bilhetes disseram-nos que aquele não era o nosso combóio e que deveríamos falar com o "colega de serviço". Enquanto o combóio iniciava a marcha dirigimo-nos para a parte de trás da carruagem, para procurarmos o revisor; no momento em que o encontrámos disse-lhe: "estamos com problemas com os nossos bilhetes". Viu os bilhetes, disse-nos que viajávamos sem "título de transporte válido", pediu-nos as identificações, não nos deixou falar, agiu sempre com ar ditatorial.
Foi tudo muito desagradável, senti-me tratada como um ladrãozeco de 5ª categoria, apanhado a furtar... galinhas?....
Como tentámos argumentar com a nossa inocência no processo - não foi propositado, foi acidental, etc. - disse-me do alto do seu metro e meio: "posso ou não contar com a sua cooperação?". Pedi-lhe para comprar novos bilhetes a bordo - disse não ser possível. Foi para qualquer outro lado emitir os "autos de notícia", reapareceu já estávamos a chegar a Gaia, dizendo que tínhamos até à estação de Gaia para assinar os autos.
Achei - não tenho formação em Direito - que se assinasse o auto estaria a dar-me como culpada e recusei-me a fazê-lo (sim, já sei, erro meu...). Informou-me, com toda a carruagem a olhar para nós, que a partir daquele momento eu era "arguida" (creio que deve ter sentido um frémito de prazer ao dizê-lo, quem sabe um sonho escondido de usar um pequenino bigode, bater calcanhares e esticar o braço).
Podia ter-nos deixado sair em Aveiro, de forma a baixar o montante da coima. Não o fez. Apresentámos reclamação na estação de Campanhã. Contactei mais tarde a CP em Coimbra, que fez um contacto para o Porto. Finalmente recebi um telefonema da CP no Porto, dizendo que o senhor funcionário era "muuuuuito profissional e muuuuuito simpático" e que "há passageiros que se exaltam e falam em voz alta e gritam"; perguntei à senhora em questão se se referia a mim; aparentemente não...
Aguardo a notificação em casa; ontem terminava o prazo legal para pagar a multa com 20% de desconto: ainda assim seriam mais de trezentos euros de coima. Há anos que não tenho esse valor disponível para férias ou para mudar pneus ou para fazer reparações em casa.

9.5.09

Aventuras radicais


A Lucky e a Pinta foram ao veterinário. A Lucky foi mostrar a cicatriz, perfeita, levou a vacina da raiva e foi chipada! Aconteceu tudo muito rapidamente... Depois passei pela junta de freguesia para a registar; fica mais caro ter um cão de companhia, pelo que agora a Lucky é, oficialmente, cão de guarda.
De volta a casa soltei-a para dar uma volta. Saiu disparada quintal fora enquanto preparava herbicida para aplicar junto à casa.
Um dos vizinhos, que passou em direcção à horta, veio perguntar-me pela cadela, se estaria dentro de casa. Disse-me então que um cão devia ter caído no poço do vizinho, porque estava a ouvi-lo ladrar.
Fomos até à zona do poço, por entre ervas altas; neste terreno existem dois poços sem muro de protecção nem tampa. Lá estava a Lucky, no fundo do poço, felizmente quase sem água.
Pedimos uma escada a outro vizinho - tosca, com degraus frágeis - e calhou-me a mim ir lá ao fundo; quando comecei a descer a escada cedeu um pouco, afundando-se no lodo; nuvens de mosquitos, um cheiro pútrido, a cadela a latir, com olhos a saltar das órbitas. Deitei a mão à coleira e ela imediatamente começou a trepar pela escada acima, passando por cima das minhas pernas.
Dei-lhe um banho quente, esfreguei-a até entre os dedos... Felizmente não se magoou - nem sei como, depois de uma queda de 4 metros, com pouca água no fundo.
Pela primeira vez desde que está cá em casa, menteve-se deitada com uma coberta por cima. Dormiu até tarde. Até eu, com o susto, me deitei cedíssimo.

11.4.09

Detergente roupa

Hoje estou a fazer um detergente para a máquina da roupa. Segui uma receita em inglês, que dá nomes diferentes aos produtos; tive que procurar no google as composições químicas, para perceber de que produtos se tratavam... e não explodir a cozinha!

São eles:
Sabão - de preferência vegetal (na foto, uma barra de sabão de Marselha) - 1,50 euros/barra
Potassa, um sal (sódio) que em contacto com água a 60 graus tem efeito branqueador - 1,20 euros/kg
Perborato - 2,10 euros/kg
Óleo essencial (facultativo)


Materiais necessários:
Uma panela grande
Uma colher de pau de cabo comprido
Um ralador
Um balde de 10L

1- Ralar 130g de sabão, com o ralador.
2- Colocar o sabão ralado na panela, juntar 1,5 L de água e levar ao lume. Deve-se mexer de vez em quando, até que o sabão esteja completamente derretido.
3- Juntar 1/2 chávena de potassa + 1/2 chávena de perborato e mexer até começar a fazer um gel.Na minha primeira experiência, a panela de 22 cm não foi suficiente; tive que passar parte da mistura para outra panela, antes ainda de formar um gel - a espuma desatou a expandir e finalmente tive que pôr tudo no balde de 10L.
4- No balde, mexer bem e ir enchendo até ao bordo com água quente. Neste ponto pode-se juntar o óleo essencial; eu usei um óleo de alfazema.
5- Deixar arrefecer, mexendo de vez em quando, para que a mistura não se separe.

Depois de frio, o volume diminuiu e em vez da espuma ficou um líquido gelatinoso a cheirar a alfazema...
Finalmente: custo de 10L de detergente: 0,89 euros!

10.4.09


A Lucky aprova a decoração nova; afinal, qualquer rapariga sabe apreciar renda.



4.4.09

É sábado!

Hoje levantei-me tarde, deviam ser 10.00h.

Quando abri as portadas para a varanda, vi alguns dos vizinhos a cuidar dos quintais. Ontem a terra foi arada por um trator; ficou todo o terreno com um aspecto limpo e "arrumado". Hoje vi-os a pôr herbicida nas zonas onde o tractor não chega. Faz-me impressão o uso de herbicidas mas o combate às ervas está perdido à partida - basta olhar para o meu próprio quintal.

Enquanto estive no quintal a fazer alguma limpeza de ervas, pus a máquina de pão a trabalhar.
Três horas depois, cá está o pão pronto e bem dourado. Faço-o com farinha integral a que junto alguma farinha de milho, farinha branca e, nas últimas vezes, glúten de trigo. Misturo também sementes de girassol, de abóbora, papoila e sésamo. É delicioso, não tem comparação com o pão que se compra.

Também fiz a comida da Lucky, durará cerca de 2 semanas; é uma
mistura de carne, legumes, cereais, que congelo em doses
individuais. O aspecto não é o melhor (pelos meus padrões) mas a Lucky e a Pinta adoram-na.



5.3.09

Leite de soja

Tenho uma máquina para fazer leite de soja. Faz um litro de cada vez, é rápida e tem funcionado bem.
O único problema é que 1 L de leite faz uma quantidade de tofu pequeníssima...
Resolvi experimentar a receita tradicional; sem máquina, para ver se era capaz.
Não é difícil; preciso de coordenar-me para não perder tanto tempo.
Levei 1.30h, se não me engano.
O feijão de soja foi demolhado durante a noite - um pouco mais de 300gr, era o resto que tinha em casa. Com a varinha mágina fui moendo os grãos com água e pondo numa panela grande. Depois coei o líquido e a polpa, com a ajuda de um passador de cozinha, para outra panela. A polpa obtida, chamada okara, foi guardada (sobre esta falo depois).
Levei a panela a lume brando uns 15 minutos, para "cozer" o leite; rendeu 2,5L; poderia ter acrescentado mais água, mas não me lembrei disso, estava preocupada em seguir as indicações que tinha e acabei por me atrapalhar um pouco; estou convencida de que poderei fazer o processo mais rapidamente.
Utilizei todo o leite para fazer tofu: desta vez, consegui encher a forma e obter um bom pedaço.

8.2.09

Um passarito veio fazer uma visita. Quando abri a porta, lá estava ele pousado na soleira. Não fugiu; parecia ser pequeno (mas não estamos em época de filhotes...); apanhei-o sem dificuldade. Não sabendo o que fazer e para o pôr a salvo das feras que tenho em casa, levei-o para a casa de banho, para o examinar.
Mantinha um dos olhos fechados, não tentava fugir. Deixei-o em cima de uma toalha no chão, para ver se recuperava. Voltei algumas vezes para ver como estava e quando pensava que podia estar doente e vir a morrer, encontrei-o no cimo de um dos cabides de toalhas.
Ao tentar apanhá-lo, voou por toda a casa de banho; felizmente que a porta estava fechada.
Pareceu-me recuperado. Finalmente consegui apanhá-lo; assim que abri a mão, na rua, voou energicamente para as árvores próximas.

24.1.09

Esta noite houve uma tempestade fortíssima, com chuva e vento.
Ainda por cima a luz faltou durante várias horas, até de madrugada.
Hoje o dia está limpo, com o sol a brilhar; as levadas estão cheias e ouve-se água a correr por todo o lado.

9.1.09

Download gratuito

Até ao próximo dia 15 de Janeiro, apenas, podemos descarregar o novo livro de Suze Ormond em http://media.oprah.com/sterm/action_plan_english.pdf.
Apesar da realidade norte-americana ser substancialmente diferente da portuguesa, vale a pena o esforço de tentarmos adaptar os conselhos de gestão do nosso dinheiro.

4.1.09

The Idan Raichel Project

Comprei um cd belíssimo, por puro acaso. Recomendo!
O site oficial ainda não tem informação em Inglês, mas é possível ouvir algumas das músicas:
http://www.idanraichelproject.com/

Banho de sol


As crias crescem depressa. Já tive que alargar a coleira da Lucky. Está com 8 kg; quem diria, parece tão magrinha. Lembro-me de que a Névoa, quando tinha 3 meses, pesava 7 kg; com tanto pêlo, parecia um ursinho gordo.
A Lucky, esperta como qualquer cão, já tomou conta do sofá, do colo, da carpete...
Os gatos parecem aceitá-la aos poucos. Esta noite apanhei um deles a dormir encostado à cadela... distraiu-se...