8.2.09

Um passarito veio fazer uma visita. Quando abri a porta, lá estava ele pousado na soleira. Não fugiu; parecia ser pequeno (mas não estamos em época de filhotes...); apanhei-o sem dificuldade. Não sabendo o que fazer e para o pôr a salvo das feras que tenho em casa, levei-o para a casa de banho, para o examinar.
Mantinha um dos olhos fechados, não tentava fugir. Deixei-o em cima de uma toalha no chão, para ver se recuperava. Voltei algumas vezes para ver como estava e quando pensava que podia estar doente e vir a morrer, encontrei-o no cimo de um dos cabides de toalhas.
Ao tentar apanhá-lo, voou por toda a casa de banho; felizmente que a porta estava fechada.
Pareceu-me recuperado. Finalmente consegui apanhá-lo; assim que abri a mão, na rua, voou energicamente para as árvores próximas.