30.9.08

Malpolon monspessulanus

É uma juvenil. Parece pequena mas mede mais de 30 cm. É uma cobra rateira (Malpolon monspessulanus). Já estava morta quando a encontrei. Imagino que tenha sido caçada pelo Pingo, um jovem gato muito activo.
Domingo tivemos um peditório para os Bombeiros. Foi a primeira vez que participei; felizmente não fui sozinha porque não conheço a maioria dos habitantes. Sendo de manhã, estavam muitas pessoas na missa e várias portas não se abriram.
Foi, no entanto, interessante e até divertido.
Comecei por ir ter ao café da aldeia, onde estava marcado o encontro. Passada meia hora chegou o jipe dos bombeiros - estavam à espera noutro ponto desde as 10.00 horas. Vêm preparados com o colete que os identifica, trazem uma lista para apontar nomes e donativos. Percorremos as casas rua abaixo.
Quando me vêem, as mulheres ficam mais à vontade; as velhotas tratam-me por "menina"; uma fala dos assaltos e pede-me o número da GNR. Num papel escrevo-lhe o número pedido e também o dos bombeiros.
Noutra casa fazem-nos entrar, põem copos na mesa; o porto está a acabar, e oferecem whisky; recusamos e fazemo-nos ao caminho.
Noutra casa, trazem os copos, abrem uma garrafa de tinto francês - por sinal, bom - e trazem bolo de laranja (delicioso), presunto e um queijinho curado.
Não completei a volta, tinha outro compromisso, mas regressei a casa com uma taça de marmelada caseira e um frasquinho de geleia.
Ai, a vida morna de aldeia...

24.9.08

Apareceu.
Recebemos um mail a comunicar que a garota apareceu. Não sei mais pormenores.
Quero deixar um agradecimento a todos quantos divulgaram a mensagem, multiplicando vezes sem conta o pedido de ajuda.
Por motivos de privacidade e porque o assunto parece resolvido, retiro a foto da mensagem inicial.
Obrigada, mais uma vez.

23.9.08

Ontem, quando cheguei à aldeia, tinha um vizinho à espera; cumprimentei-o, ao passar de carro e fez-me sinal para parar. Pensei que se calhar precisava de boleia para o dia seguinte.
Assim era; para me agradecer, tinha um saco pesado, com batatas e um outro, pequeno, de feijão seco. Tinha tudo junto à entrada de casa, coberto por uma sarapilheira - diz que os outros não têm que saber da vida dele.
Disse-lhe que não precisava de me dar as coisas, podia pedir-me boleia à vontade... mas ele prefere não ficar a dever nada a ninguém.

21.9.08

17.9.08

Iogurtes

Com o outono a bater à porta, a criatividade dispara assim como a vontade de "fazer coisas"...
Fui à despensa buscar a iogurteira, há muito parada. Originalmente tinha 7 boiões; partiram-se dois, substituídos por outros menores que entretanto arranjei. Tenho esta máquina há mais de 10 anos.


Aqueci ligeiramente o leite (nem 2 minutos) no fogão - há 3 meses que não uso microondas. Juntei um iogurte natural (marca branca), deixei a máquina ligada durante a noite. Deixei arrefecer ligeiramente e pus os boiões no frigorífico.
Trago-os para o trabalho, com uma colherada de doce - feito em casa, claro!
A minha "aboboreira", que nasceu fora do tempo no caixote de composto, deu uns frutos estranhíssimos. Alguma mutação?
Vou aguardar para ver o que vai acontecer.

16.9.08

Beladona (Amaryllis belladonna)

14.9.08

Compota de pêssegos e maçãs. Parte das maçãs é do meu quintal: Bravo de Esmolfe.

13.9.08

A Malhada

Gata corajosa, aventureira, carinhosa. Minha companheira há várias vidas.
A Névoa faz uma soneca.

10.9.08

Chorão (Carpobrotus edulis)

Alfazema (Lavanda angustifolia)

7.9.08

A Névoa apanha ar fresco.

5.9.08

Chove a potes. E a garrafões...
O meu tambor de recolha de água da chuva há muito que encheu e continua a deitar por fora. Ainda não tenho outra forma de recolher água.
Entretanto enchi vários garrafões, para as próximas regas.


4.9.08

Arrumei mais alguma lenha. Ramos e troncos, cortados, que foram deixados em vários locais do quintal. A pilha de lenha no palheiro aumenta a olhos vistos - julgo que tenho lenha para dois anos.
Os ramos mais pequenos, com vários raminhos, estão a ser amontoados e provavelmente vão ficar à chuva; ocupam mais espaço, não tenho onde os pôr e são suficientemente rijos para não os conseguir partir à mão.
O Pingo veio para o meio das ervas, junto do sítio onde estava acumulada alguma da lenha. Observei, curiosa, que se mantinha aninhado e atento. Pensei que talvez estivesse a aproveitar o calor. Quando o vi aos saltos, a correr junto das árvores é que reparei que perseguia um ratito. Tentei afastá-lo mas antes de fugir conseguiu abocanhá-lo. Coitado, já estava ferido - não pude fazer mais nada. Detesto que eles cacem.

1.9.08

Compota de amoras




Hoje fiz compota de amoras e maçãs. Os campos à volta de casa estão cheios de silvas, desaproveitadas e sobretudo desprezadas.
Eu conheço este tesouro escondido entre os espinhos. Na minha adolescência, nos Açores, ia com a minha mãe e às vezes com as minhas primas apanhar amoras. Ficávamos todas arranhadas e com as mãos roxas com o sumo das amoras mas era divertidíssimo. É uma das tradições que gosto de manter.

Hoje encontrei um post interessante, sobre o mesmo tema, em SmartSpending.


A minha nova composteira

A composteira antiga encheu-se em menos de um ano. Há pouco tempo nasceram uma aboboreira e algumas batateiras, que cobrem o caixote. É tempo de aumentar o espaço...
Uso duas paletes que vão ser pregadas à composteira antiga.
Forro com plástico, para manter a humidade e a temperatura; usei uma cortina de chuveiro velha, que aguardava um projecto.

A primeira camada é de ramos secos para permitir o arejamento junto ao solo. Usei aparas resultantes da limpeza do quintal e que têm estado espalhados pelo chão.
Falta-me arrranjar uma forma de prender a parte da frente porque é menor. Depois também tenho que arranjar uma cobertura - plástico, alcatifa velha, o que aparecer.