Hoje de manha passou um rebanho de cabras junto à minha porta, a caminho dos quintais vizinhos. O cheiro, coitadas... é insuportável. Dizem-me que as cobras nao o suportam e por isso devo arranjar uma. Veremos.
29.4.07
21.4.07
Claude Monet, "Impressão do nascer do sol"
Levantei-me às 7.30h.
Uma hora depois, já o sol vai alto, bebo o café fumegante ao computador. A minha linda cadela, pousa o focinho em cima da mesa e fixa-me com um olhar... lembro-me de um anúncio publicitário que diz que somos deus para o nosso cao. Mas os animais também nos salvam, com o seu amor incondicional.
18.4.07
Tomate temperado
Plantar tomateiros junto de cidreira ou funcho faz com que o tomate tenha melhor sabor.
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Receita para combater pragas
Num armário, arca ou num compartimento, numa telha (sic) colocar carvao e queimar açúcar, para matar o bicho da madeira.
Idem, com folhas de eucalipto.
Fechar o móvel ou compartimento, depois arejar.
Dizem que é infalível mas nao prejudica pessoas ou animais domésticos.
Idem, com folhas de eucalipto.
Fechar o móvel ou compartimento, depois arejar.
Dizem que é infalível mas nao prejudica pessoas ou animais domésticos.
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Notícias da quinta I
Levei menos de duas horas para plantar o meu "cento" de cebolo, 3 pepineiros, aí umas vinte alfaces, um molho de morangueiros e outro molho de tomate "coraçao de boi".
Seguindo as instruçoes recebidas de manha de uma das vizinhas, arranjei uns ramos (no caso, de pinheiro), "construí" uma armaçao e cobri de palha (ervas secas que estavam numa pilha). Aparentemente o tomateiro é sensível ao sol - deve ficar corado, sei lá...
As alfaces, essas plantei-as com cores alternadas: uma roxa, uma verde, ao longo do muro da horta; talvez fiquem mais protegidas do sol... talvez fiquem mais a jeito de serem comidas pelos bichos que lá andam.
Tenho mais de metade da horta ocupada.
Seguindo as instruçoes recebidas de manha de uma das vizinhas, arranjei uns ramos (no caso, de pinheiro), "construí" uma armaçao e cobri de palha (ervas secas que estavam numa pilha). Aparentemente o tomateiro é sensível ao sol - deve ficar corado, sei lá...
As alfaces, essas plantei-as com cores alternadas: uma roxa, uma verde, ao longo do muro da horta; talvez fiquem mais protegidas do sol... talvez fiquem mais a jeito de serem comidas pelos bichos que lá andam.
Tenho mais de metade da horta ocupada.
Ok, a obra até está a correr bem... os barrotes estao bons, o isolamento também, a maior parte das ripas de apoio das telhas também.
A Nevoa gosta do operário ucraniano, chamado Igor. Sempre que sai à rua vai ter com ele. Parece-me boa pessoa; calmo, respeitador. Interrogo-me sobre a história de vida dele; terá cá a família? Sente-se bem tratado pelos portugueses? Nao consigo ficar indiferente à vida das pessoas. Por vezes tenho que me lembrar que nós, humanos, temos uma boa capacidade de resistencia e recuperaçao.
O mestre de obras, um portugues chamado Fernando é também calmo, mas um nadinha desconfiado e tímido. Deixei-os à vontade para comerem fruta do pomar, mas quando lhes ofereci café, de certeza que achou muito estranho.
A Nevoa gosta do operário ucraniano, chamado Igor. Sempre que sai à rua vai ter com ele. Parece-me boa pessoa; calmo, respeitador. Interrogo-me sobre a história de vida dele; terá cá a família? Sente-se bem tratado pelos portugueses? Nao consigo ficar indiferente à vida das pessoas. Por vezes tenho que me lembrar que nós, humanos, temos uma boa capacidade de resistencia e recuperaçao.
O mestre de obras, um portugues chamado Fernando é também calmo, mas um nadinha desconfiado e tímido. Deixei-os à vontade para comerem fruta do pomar, mas quando lhes ofereci café, de certeza que achou muito estranho.
Um cento é uma centena
Em Miranda do Corvo, há mercado às quartas. É grande e variado, como é suposto um mercado ser.
Comprei um regador de 20L com chuveirinho, obedecendo à minha vizinha I. É o melhor para regar canteiros acabados de semear e plantinhas pequenas. Custou-me 5 euros, nao achei caro.
Procurei cebolo (de onde nascem as cebolas... há cebolo, cebolas, cebolinho, cebolinhas... já começo a distinguir) mas só vendem "centos"; pergunto à vendedora "isto é muito, nao é?!" e levo logo a resposta: "Entao um cento é uma centena, sao cem..." (Duuhh!) Passadas 2 horas, lá me decidi pelo "cento"; talvez sejam menos...
Comprei um regador de 20L com chuveirinho, obedecendo à minha vizinha I. É o melhor para regar canteiros acabados de semear e plantinhas pequenas. Custou-me 5 euros, nao achei caro.
Procurei cebolo (de onde nascem as cebolas... há cebolo, cebolas, cebolinho, cebolinhas... já começo a distinguir) mas só vendem "centos"; pergunto à vendedora "isto é muito, nao é?!" e levo logo a resposta: "Entao um cento é uma centena, sao cem..." (Duuhh!) Passadas 2 horas, lá me decidi pelo "cento"; talvez sejam menos...
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Tosse suína
Se o porco está com tosse, dá-se-lhe pele de cobra misturada com a comida.
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16.4.07
Antenas de telemóveis afectam vida das abelhas
Einstein terá dito em tempos: "se as abelhas desaparecerem, ao homem restarão apenas quatro anos de vida". Esta previsão catastrofista, associada à mais recente explicação científica para o actual e repentino declínio das colónias de abelhas, não traz boas notícias para a sobrevivência da espécie humana. A teoria é surpreendente. Mas pode ajudar a explicar um dos fenómenos naturais mais misteriosos de sempre: o desaparecimento súbito de muitas comunidades de abelhas. Os cientistas acreditam que na radiação dos telemóveis e outros aparelhos do género pode estar a causa deste problema que começou nos Estados Unidos no Outono, já se espalhou pela Europa, atingindo agora vários países, entre os quais Portugal. Há dias, discutiu-se a sua chegada ou não a Inglaterra. John Chapple, um dos maiores apicultores de Londres anunciou recentemente que 23 das suas 40 colmeias foram, repentinamente, abandonadas.
Segundos os investigadores, a radiação dos telefones móveis interfere com o sistema de navegação das abelhas e outros insectos, impossibilitando-as de encontrar o caminho de regresso à colmeia. O declínio da comunidade ocorre quando os habitantes da colmeia desaparecem subitamente, deixando apenas as rainhas, os ovos e alguns imaturos trabalhadores. Quanto às abelhas mortas, nunca são encontradas, estimando-se que morram longe de casa.
Segundos os investigadores, a radiação dos telefones móveis interfere com o sistema de navegação das abelhas e outros insectos, impossibilitando-as de encontrar o caminho de regresso à colmeia. O declínio da comunidade ocorre quando os habitantes da colmeia desaparecem subitamente, deixando apenas as rainhas, os ovos e alguns imaturos trabalhadores. Quanto às abelhas mortas, nunca são encontradas, estimando-se que morram longe de casa.
Segundos os investigadores, a radiação dos telefones móveis interfere com o sistema de navegação das abelhas e outros insectos, impossibilitando-as de encontrar o caminho de regresso à colmeia. O declínio da comunidade ocorre quando os habitantes da colmeia desaparecem subitamente, deixando apenas as rainhas, os ovos e alguns imaturos trabalhadores. Quanto às abelhas mortas, nunca são encontradas, estimando-se que morram longe de casa.
Mais estranho ainda, os parasitas e outras abelhas que costumam atacar o mel e o pólen deixado para trás quando a colmeia se desfaz, nestes casos, recusam-se a fazê-lo.As explicações para este fenómeno estão por desvendar completamente, embora circulem várias teorias, desde o uso de pesticidas, ao aquecimento global, passando pelas culturas de organismos geneticamente modificados.Investigadores alemães já demonstraram que o comportamento das abelhas se altera na proximidade das linhas de electricidade. Agora um estudo americano liderado por Jochen Kuhn provou que as abelhas se recusam a regressar à colmeia quando estão perto de telemóveis. Kuhn considera que esta é uma causa possível. Mas o autor de uma investigação anterior, George Carlo, prefere mostrar-se mesmo convicto de que esta hipótese é real.A confirmar-se, este fenómeno terá implicações graves nas colheitas em todo o mundo. Uma vez que a maioria das culturas precisa do processo de polinização realizado pelas abelhas, urge tentar encontrar causas para o fenómeno. Os dados já são preocupantes: metade dos estados americanos estão a ser afectados.
in DN 16 de Abril de 2007
Notícias da quinta
Em curtíssimas sessoes agrícolas, fiz hoje tres novos canteiros de feijao de soja, feijao azuki e lentilhas. Sao todos de origem biológica, espero que nasçam.
As cebolinhas nasceram quase todas e a batata também já está a nascer.
As cebolinhas nasceram quase todas e a batata também já está a nascer.
Cobras e lagartos
Lagartos nem os vi. Agora as cobras deixaram um rasto de peles; aparentemente sao várias, há peles de todos os tamanhos, uma delas com cerca de 1 metro.
Aparentemente alojaram-se no espaço entre o forro de madeira e o isolamento. Espero que saiam antes de ser colocada a subtelha.
Nunca pensei viver tao, tao perto da natureza...
Aparentemente alojaram-se no espaço entre o forro de madeira e o isolamento. Espero que saiam antes de ser colocada a subtelha.
Nunca pensei viver tao, tao perto da natureza...
Ok, finalmente chegaram; dois homens. O mestre, homem educado e calmo, é portugues; o outro é ucraniano, mais velho, grande bigode branco e olhos azuis.
Parecem saber pouco do que há para fazer. Tenho que repetir-lhes o que ando a dizer ao engenheiro há meses...
O portugues comenta que há vespas e tem problemas com bichos... Levanta uma telha, larga-a e recua rapidamente. Tinha visto uma cobra - diz ele que enorme - debaixo das telhas. Tento controlar a histeria e afasto-me, rapidamente, do local, com a Névoa pela trela.
O ucraniano vai ao carro e volta com uma marreta; nao tem medo de cobras e diz que trata dela. Uma vizinha garante-me que nao há víboras aqui. Volto junto dos homens e peço-lhes para, se puderem, nao matarem a cobra e largarem-na noutro lado. O ucraniano percebe e diz-me que sim. Aponta para a Névoa, levanta os dois polegares em sinal de ok e diz: "Cao bom"; respondo com o mesmo gesto e digo-lhe: "É verdade, é uma boa cadela."
A cobra fugiu para outro lado do telhado; fecho portas e janelas, nao vá ela entrar.
Estou no piso de baixo a desejar estar noutro lado qualquer.
Parecem saber pouco do que há para fazer. Tenho que repetir-lhes o que ando a dizer ao engenheiro há meses...
O portugues comenta que há vespas e tem problemas com bichos... Levanta uma telha, larga-a e recua rapidamente. Tinha visto uma cobra - diz ele que enorme - debaixo das telhas. Tento controlar a histeria e afasto-me, rapidamente, do local, com a Névoa pela trela.
O ucraniano vai ao carro e volta com uma marreta; nao tem medo de cobras e diz que trata dela. Uma vizinha garante-me que nao há víboras aqui. Volto junto dos homens e peço-lhes para, se puderem, nao matarem a cobra e largarem-na noutro lado. O ucraniano percebe e diz-me que sim. Aponta para a Névoa, levanta os dois polegares em sinal de ok e diz: "Cao bom"; respondo com o mesmo gesto e digo-lhe: "É verdade, é uma boa cadela."
A cobra fugiu para outro lado do telhado; fecho portas e janelas, nao vá ela entrar.
Estou no piso de baixo a desejar estar noutro lado qualquer.
Será hoje?
É hoje. Aguardo desde as oito da manha.
....
....
E aguardo....
A obra que deveria começar às 8.30h ainda nao começou... Sao dez da manha e nem sinal de trolhas...
....
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E aguardo....
A obra que deveria começar às 8.30h ainda nao começou... Sao dez da manha e nem sinal de trolhas...
7.4.07
Levantei-me tarde; já passava das 9 horas. Quando me levanto tarde fico mal-disposta, como se deprimisse. Passei quase duas horas na cozinha; a máquina de lavar louça está avariada. Pior que lavar louça é arranjar um sítio para a por a escorrer; dentro da máquina parece-me uma boa ideia.
Ontem, na feira de Semide, comprei plantinhas para a horta. A horta fica longe da casa e ainda nao tenho motor de rega; a melhor soluçao é limpar um pouco de terreno junto ao pomar. Passados vinte minutos estava pronta para tirar a camisola e mudar para uma t-shirt.
O trabalho na terra é duro, pelo menos para quem nao está habituado a tanto esforço.
Ainda nao "conheço" bem as ferramentas, daí que experimento várias para uma mesma tarefa. A foice nao corta, auxilia-me no arranque das ervas... ou nao está afiada ou eu tenho muito pouco jeito para isto. O que vale é que a terra é fofa; sacudo as raízes, para que os torroes se soltem.
Vou amontoando as ervas um pouco mais abaixo, com um ancinho. Esta é a tarefa mais fácil, nao há nada a saber; com o impulso do ancinho a bola de ervas rola terreno abaixo.
A cadela deitou-se no caminho de terra fofa, a apanhar sol; fechou os olhos e mantém um sorriso - sim, os caes também sorriem, ao contrário de várias pessoas que conheço. A confiança é total e fica indiferente à passagem, perto, da enxada.
Nao consigo trabalhar mais do que uma hora, tenho mesmo que parar.
Ontem, na feira de Semide, comprei plantinhas para a horta. A horta fica longe da casa e ainda nao tenho motor de rega; a melhor soluçao é limpar um pouco de terreno junto ao pomar. Passados vinte minutos estava pronta para tirar a camisola e mudar para uma t-shirt.
O trabalho na terra é duro, pelo menos para quem nao está habituado a tanto esforço.
Ainda nao "conheço" bem as ferramentas, daí que experimento várias para uma mesma tarefa. A foice nao corta, auxilia-me no arranque das ervas... ou nao está afiada ou eu tenho muito pouco jeito para isto. O que vale é que a terra é fofa; sacudo as raízes, para que os torroes se soltem.
Vou amontoando as ervas um pouco mais abaixo, com um ancinho. Esta é a tarefa mais fácil, nao há nada a saber; com o impulso do ancinho a bola de ervas rola terreno abaixo.
A cadela deitou-se no caminho de terra fofa, a apanhar sol; fechou os olhos e mantém um sorriso - sim, os caes também sorriem, ao contrário de várias pessoas que conheço. A confiança é total e fica indiferente à passagem, perto, da enxada.
Nao consigo trabalhar mais do que uma hora, tenho mesmo que parar.
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6.4.07
Água
É sexta-feira Santa, 6 de Abril de 2007.
Quando o sino da igreja de Vale de Colmeias bate as 8.00 horas da manha já eu estou na rua a passear a cadela.
Ouço, do lado do quintal, um ruído que já se tornou familiar: corre água.
No cimo do monte vejo que alguém lá está parado, virado para o vale.
Corro para casa, largo os chinelos no chao e calço as botas de borracha. Agarro num garrafao de água vazio e sigo em direcçao ao fundo do terreno.
Paro, protejo os olhos do sol e fico parada a olhar para a figura no alto do monte, talvez avaliando o que estou para fazer, talvez marcando a minha presença; galgo tres quintais, finalmente avanço pelas ervas altas em direcçao à cascata, que corre à minha frente. Curvo um joelho, encosto o bocal do garrafao ao curso de água e encho-o.
Estou ainda nauseada pelo esforço despendido, a asma faz-se ouvir a cada respiraçao.
Quando o sino da igreja de Vale de Colmeias bate as 8.00 horas da manha já eu estou na rua a passear a cadela.
Ouço, do lado do quintal, um ruído que já se tornou familiar: corre água.
No cimo do monte vejo que alguém lá está parado, virado para o vale.
Corro para casa, largo os chinelos no chao e calço as botas de borracha. Agarro num garrafao de água vazio e sigo em direcçao ao fundo do terreno.
Paro, protejo os olhos do sol e fico parada a olhar para a figura no alto do monte, talvez avaliando o que estou para fazer, talvez marcando a minha presença; galgo tres quintais, finalmente avanço pelas ervas altas em direcçao à cascata, que corre à minha frente. Curvo um joelho, encosto o bocal do garrafao ao curso de água e encho-o.
Estou ainda nauseada pelo esforço despendido, a asma faz-se ouvir a cada respiraçao.
5.4.07
Energia solar
O amigo de um amigo, que trabalha com energias renováveis, foi ver a casa.
Achou excelente a exposição, mas não me recomenda a instalação de painéis solares. Na opinião dele não compensa o investimento...
Diz-me que a manutenção é cara, com os componentes metálicos a enferrujarem... os tubos a entupir...
Não é animador. Reciclar e poupar não é exactamente de graça.
Achou excelente a exposição, mas não me recomenda a instalação de painéis solares. Na opinião dele não compensa o investimento...
Diz-me que a manutenção é cara, com os componentes metálicos a enferrujarem... os tubos a entupir...
Não é animador. Reciclar e poupar não é exactamente de graça.
De longe, no cimo da aldeia, mostro a casa à M. "Vê, olha a casa da tia lá em baixo."
"Aquela é que é a tua casa, tia? Parece uma vivenda!" "Bem", respondo, "uma vivenda é uma casa... sem outras casas ao lado..." digo eu a pensar que tinha que consultar o dicionário.
"Mas tia, é uma casa de ricos e tu não és rica..." Percebo o que queria dizer com "vivenda". Digo-lhe que os antigos donos eram ricos... "A tia tem é sorte".
"Aquela é que é a tua casa, tia? Parece uma vivenda!" "Bem", respondo, "uma vivenda é uma casa... sem outras casas ao lado..." digo eu a pensar que tinha que consultar o dicionário.
"Mas tia, é uma casa de ricos e tu não és rica..." Percebo o que queria dizer com "vivenda". Digo-lhe que os antigos donos eram ricos... "A tia tem é sorte".
3.4.07
Água
"Os tubos de descarga são abertos durante a madrugada, deixando que os resíduos escorram livremente pelos terrenos e se infiltrem nas nascentes que abastecem o lugar" (JN, Quarta-feira, 21 de Junho de 2006).
À noite, umas vezes pelas 10.00 horas, outras vezes mais cedo, a cascata nocturna faz-se ouvir ao fundo do meu quintal.
À noite, umas vezes pelas 10.00 horas, outras vezes mais cedo, a cascata nocturna faz-se ouvir ao fundo do meu quintal.
Batata de sofá?
Em Inglês, "couch potatoe"...
Imaginem-se enfiados no sofá, bem gordos, a transbordar... e a ver tv.
Imaginem-se enfiados no sofá, bem gordos, a transbordar... e a ver tv.
Dependências
Finalmente acabei com a televisão por cabo. Quando penso no dinheiro que gastei durante anos... prefiro não pensar.
Muitas vezes disse que tinha que acabar com o vício da televisão: perde-se tempo, perde-se dinheiro e acabava sempre por ver os mesmos dois ou três canais.
Comprei uma antena interior (afinal não sou tão determinada) e tenho uma recepção óptima dos chamados "canais terrestres" (pensei que vinham pelo ar...) - lá ao longe, mesmo em frente e sem qualquer obstáculo que se interponha, estão as antenas retransmissoras.
Muitas vezes disse que tinha que acabar com o vício da televisão: perde-se tempo, perde-se dinheiro e acabava sempre por ver os mesmos dois ou três canais.
Comprei uma antena interior (afinal não sou tão determinada) e tenho uma recepção óptima dos chamados "canais terrestres" (pensei que vinham pelo ar...) - lá ao longe, mesmo em frente e sem qualquer obstáculo que se interponha, estão as antenas retransmissoras.
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dependências,
no poupar está o ganho,
os três erres
Superstição
"Esta eu passo até para 60.000 pessoas" diz o header do e-mail que recebo. O remetente é conhecido, abro a mensagem.
Sinto-me enganada.
Enviaram-me um "anjo do dinheiro" que fará a minha fortuna completa e permanente... só tenho que o enviar a 6 amigos.
Sinto-me enganada.
Enviaram-me um "anjo do dinheiro" que fará a minha fortuna completa e permanente... só tenho que o enviar a 6 amigos.
2.4.07
Silêncio
Logo de manhã ouvem-se os pássaros. Chilreios, trinados, bateres de asas. Não consigo identificá-los todos.
Ontem um grupo pousou numa das oliveiras, em grande animação. Diz-me o QZ que são verdelhões.
Mais audível que os pássaros é o barulho das motoserras que abatem as árvores dos montes em volta. Dois anos depois dos incêndios, a paisagem enche-se de troncos alinhados, prontos para serem levados.
Chove
Pois é, a casa é velhota...
E como tal precisa de uma série de arranjos - se é que se pode chamar "arranjo" a um telhado novo.
O dia marcado era hoje. Mas chove. Consulto a meteorologia: o bom tempo retorna na 4ª feira e promete durar até 2ª feira; pelo meio apanha a 6ª feira Santa, o sábado e o domingo. E lá vão mais três dias de sol perdidos. Perdidos não, que os compromissos religiosos são sagrados... Os centros comerciais agradecem.
E como tal precisa de uma série de arranjos - se é que se pode chamar "arranjo" a um telhado novo.
O dia marcado era hoje. Mas chove. Consulto a meteorologia: o bom tempo retorna na 4ª feira e promete durar até 2ª feira; pelo meio apanha a 6ª feira Santa, o sábado e o domingo. E lá vão mais três dias de sol perdidos. Perdidos não, que os compromissos religiosos são sagrados... Os centros comerciais agradecem.
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