7.4.07

Levantei-me tarde; já passava das 9 horas. Quando me levanto tarde fico mal-disposta, como se deprimisse. Passei quase duas horas na cozinha; a máquina de lavar louça está avariada. Pior que lavar louça é arranjar um sítio para a por a escorrer; dentro da máquina parece-me uma boa ideia.
Ontem, na feira de Semide, comprei plantinhas para a horta. A horta fica longe da casa e ainda nao tenho motor de rega; a melhor soluçao é limpar um pouco de terreno junto ao pomar. Passados vinte minutos estava pronta para tirar a camisola e mudar para uma t-shirt.
O trabalho na terra é duro, pelo menos para quem nao está habituado a tanto esforço.
Ainda nao "conheço" bem as ferramentas, daí que experimento várias para uma mesma tarefa. A foice nao corta, auxilia-me no arranque das ervas... ou nao está afiada ou eu tenho muito pouco jeito para isto. O que vale é que a terra é fofa; sacudo as raízes, para que os torroes se soltem.
Vou amontoando as ervas um pouco mais abaixo, com um ancinho. Esta é a tarefa mais fácil, nao há nada a saber; com o impulso do ancinho a bola de ervas rola terreno abaixo.
A cadela deitou-se no caminho de terra fofa, a apanhar sol; fechou os olhos e mantém um sorriso - sim, os caes também sorriem, ao contrário de várias pessoas que conheço. A confiança é total e fica indiferente à passagem, perto, da enxada.
Nao consigo trabalhar mais do que uma hora, tenho mesmo que parar.

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