23.9.08

Ontem, quando cheguei à aldeia, tinha um vizinho à espera; cumprimentei-o, ao passar de carro e fez-me sinal para parar. Pensei que se calhar precisava de boleia para o dia seguinte.
Assim era; para me agradecer, tinha um saco pesado, com batatas e um outro, pequeno, de feijão seco. Tinha tudo junto à entrada de casa, coberto por uma sarapilheira - diz que os outros não têm que saber da vida dele.
Disse-lhe que não precisava de me dar as coisas, podia pedir-me boleia à vontade... mas ele prefere não ficar a dever nada a ninguém.

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