30.9.08

Domingo tivemos um peditório para os Bombeiros. Foi a primeira vez que participei; felizmente não fui sozinha porque não conheço a maioria dos habitantes. Sendo de manhã, estavam muitas pessoas na missa e várias portas não se abriram.
Foi, no entanto, interessante e até divertido.
Comecei por ir ter ao café da aldeia, onde estava marcado o encontro. Passada meia hora chegou o jipe dos bombeiros - estavam à espera noutro ponto desde as 10.00 horas. Vêm preparados com o colete que os identifica, trazem uma lista para apontar nomes e donativos. Percorremos as casas rua abaixo.
Quando me vêem, as mulheres ficam mais à vontade; as velhotas tratam-me por "menina"; uma fala dos assaltos e pede-me o número da GNR. Num papel escrevo-lhe o número pedido e também o dos bombeiros.
Noutra casa fazem-nos entrar, põem copos na mesa; o porto está a acabar, e oferecem whisky; recusamos e fazemo-nos ao caminho.
Noutra casa, trazem os copos, abrem uma garrafa de tinto francês - por sinal, bom - e trazem bolo de laranja (delicioso), presunto e um queijinho curado.
Não completei a volta, tinha outro compromisso, mas regressei a casa com uma taça de marmelada caseira e um frasquinho de geleia.
Ai, a vida morna de aldeia...

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