8.9.09

Apoio a doentes com cancro da mama poderá ser interrompido até associação ter nova sede

A Associação de Apoio à Mulher com Cancro da Mama apelou hoje à solidariedade dos portugueses para reunir as verbas necessárias a uma nova sede, que permita continuar a prestar cuidados de saúde a doentes oncológicos.
A Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama (APAMCM) vai ter de abandonar a sede que ocupa há onze anos no Colégio das Doroteias (Lisboa) até 30 de Setembro e precisa de dinheiro para reconstruir uma nova sede num espaço cedido pela Câmara Municipal de Lisboa, explicou Mafalda D'Assunção Matos.
A vice-presidente da APAMCM acrescentou que o espaço municipal 'está decadente' e que as obras estão orçamentadas em 183 mil euros.
Sem uma sede, a associação terá dificuldade em continuar a prestar os seus serviços e foi obrigada a cancelar os cursos da sua escola profissional.
'A APAMCM tem duas valências: a prestação de cuidados de saúde e a formação. Temos cursos na área da oncologia que são exclusivos em Portugal', disse Mafalda D'Assunção Matos.
Os 4000 associados com patologia mamária apoiados por 46 voluntários da APAMCM estão isentos de quotas, mas correm o risco de ver este apoio interrompido.
'A situação é muito grave porque não temos sede. Temos doentes que podem ficar com a sua terapêutica interrompida alguns meses', lamentou a mesma responsável.
O Colégio das Doroteias, com que a APAMCM assinou um protocolo de comodato (contrato gratuito pelo qual uma das partes entrega à outra um bem com a obrigação de o restituir na data combinada), pediu à associação que deixasse o local até 30 de Julho e prorrogou depois o prazo até 30 de Setembro.
A associação, que funciona apenas com receitas próprias, está a tentar obter patrocinadores para financiar as obras e apela igualmente à solidariedade de todos os cidadãos. Os donativos podem ser enviados para a conta com o NIB BPI 0010-0000-2260202 0001-65.

Fonte: http://correiodominho.com

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