11.5.08

Cobra - the remake

Continuei com o desbravar da sebe.
Encontrei uma cobra, quietinha, verde e laranja, pareceu-me. Não se moveu, percebi apenas um ligeiro estremecer enquanto olhava para ela; só tinha uma "curva" à mostra, o restante corpo estava enfiado debaixo de ramos rentes ao muro e montes de detritos. Respinguei-a com água, não se mexeu; dei uns toques nos ramos, não se mexeu. Resolvi mudar de tarefa, noutro local. A curiosidade levou-me a voltar à mesma sebe várias vezes ao longo do dia; já se mexeu e tem a cabeça de fora, uns olhos redondos e pretos; está quietinha; observo-a a menos de um metro de distância; penso que pode estar doente. Entretanto já parece ter outra cor, está mais castanha, às malhas - será que foi por causa do sol ou a barrinha teria outra cor?
No dia seguinte continua no mesmo sítio. Conto a história a uma pessoa amiga que se ri e diz estar a imaginar-me a levar a cobra ao veterinário - não é totalmente descabido.
Dois dias depois desapareceu. Talvez estivesse ainda a hibernar quando a encontrei.

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