19.3.08

Afunilar para o silêncio


Hoje, bem cedo, no meio da azáfama matinal, tive uma "quase vertigem". De todo o ruído à minha volta fui como que puxada para uma outra dimensão, em que os meus sentidos se fixaram no cantar de um pássaro. Era como tudo se tornasse escuro e um foco de luz iluminasse somente aquele pássaro. Sim, eu sei, é de loucos.
Mas lembrou-me que a nossa alma está muitas vezes abafada, a sufocar no meio de tanta "electricidade estática".
Hoje quero ser mais eu.

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