28.7.07

Despertar

Ontem à noite decidi: amanhã vou dormir um pouquinho mais! E pus o telemóvel a despertar para as 9 da manhã.
Hoje, acordei devagarinho, com o sol a entrar pelo quarto. Uma luz dourada, quente, envolvente e deixei-me estar, contente por me sentir descansada, semi-cerrando os olhos. Nem dois minutos depois a minha cadela decidiu acordar, vigorosamente como sempre.
Entre espirros e tossidelas (agora desenvolveu uma rinite - cães da cidade...)veio "acordar" a dona, como faz todos os dias: dá saltos nas quatro patas, faz uns barulhos que são um misto de latido e rosnadela e sempre que pode sobe para a cama. Hoje começou por pôr as patas dianteiras no bordo da cama, espreguiçou-se "para cima" e aproveitou o movimento para colocar a primeira pata traseira na cama; depois, num impulso suave colocou a segunda pata na cama ao mesmo tempo que se deitava parcialmente em cima de mim. Ficou com o focinho apoiado na minha cabeça. Ri-me. Eram 7 e vinte da manhã.
Como sempre, trato dos animais primeiro; aliás, não teria qualquer sossego se não o fizesse. Abro a porta para a varanda, ponho biscoitos nas tigelas dos gatos, a caminho da cozinha levo uma dose de ração para a cadela, misturo-lhe os remédios na comida, encho a tigela com água, ponho café numa caneca e aqueço-a no micro-ondas. Tudo sincronizado para imediatamente a seguir vir à rua, caneca de café na mão, em pijama, enquanto a cadela "goes make her business".
Fico normalmente num local onde girando sobre mim proópria, vou seguindo o percurso da Névoa, somente vigiando, enquanto perambula pelo quintal. Encosta o nariz ao chão e vai seguindo uma rota que invariavelmente a leva para a zona do pomar e onde pode apanhar fruta no chão e comer; é uma gulosa e sobretudo uma comilona. A enorme macieira está a perder imensas maçãs, ainda verdes; e a minha cadela passa o dia a mordiscar Bravo de Esmolfe que a dona ainda não teve a chance de provar.

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