Dou por mim a segurar a caneca de café com as duas mãos, com o olhar fixo num pedaço de céu, de azul intensíssimo (a caminho de transcendente) recortado pelas copas de pinheiros. Estou como que em suspenso; só vejo azul brilhante recortado por verde profundo, tudo o resto escorregou para fora do campo de visão.
Fixo o sentimento no meu coração; é uma das muitas vezes em que me sinto abençoada.
28.7.07
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