26.10.07

Descargas para o Vale

25 de Outubro - das 22:00h até às 6:00h da manhã de hoje.
24 de Outubro - das 23:00h em diante...
23 de Outubro - das 22:00h em diante...
20 de Outubro - das 23:00h em diante...
17 de Outubro - das 23:00h em diante...

Qualquer comentário é supérfluo. Até este.

13.10.07

O site do Rui Pedro - www.ruipedro.net


www.ruipedro.net

Este é o site com informações sobre o Rui Pedro. Divulguem, por favor. Vamos sair da "zona de conforto" e ajudar, não ser indiferentes ou omissos.

Mais uma descarga de água

Na madrugada de ontem. Ainda corria, forte, às 06.30h.
Quando a Câmara de Miranda, a Junta de Freguesia de Semide e a população da aldeia estão informadas, quando a GNR tem conhecimento, mais o Ministério do Ambiente e não sei quantas mais instituições, não entendo como esta situação pode continuar.
E aí estão fontes e poços contaminados - os mesmos que regam as hortas familiares e aquelas que fornecem produtos para os mercados. Para não falar do próprio solo, que no fim das descargas está empapado em viscosidades.
Para se ter uma ideia, uma análise de água nesta situação deve incluir pesquisa de detergentes, medicamentos (excretados, não um simples atirar de comrpimidos para o esgoto), etc. Para bom entendedor...

11.10.07

Tres-Malhada

A Malhada, uma das minhas gatas, não dormiu em casa. Gosto que os animais estejam dentro de casa, seguros, quando me vou deitar.
Adoptei a postura cool, ela estaria a passear pelos campos da aldeia, a espreitar os ratos e outros bichos. Passados dez minutos ouço a portada da varanda a mexer, acendo a luz esperançada; era o vento. Apago a luz; pareceu-me ouvir miar, acendo a luz; não, afinal era um cão, longe. Apago novamente a luz. Os vizinhos vão pensar que estou a fazer código morse.
O Pingo aparece à porta da varanda. Levanto-me ao mesmo tempo que acendo o candeeiro, abro-lhe a porta e entra apressado para debaixo da cama; deito-me; suspeito da animação em que está e espreito: um pequeno rato, já morto. Levanto-me, vou à cozinha buscar a pá do lixo e a vassoura e recolho o pequeno animal: é mínimo, magro; digo: "Pingo feio, coitadinho do ratinho!" e vou à cozinha pousar a pá no chão; penso que corro o risco de o gato o ir buscar novamente, mas não me apetece nada ir à rua, deitar o bicho no quintal (não gosto de deitar estes animaizitos no lixo, parece-me um desrespeito para com a natureza...).
De manhã, bem cedo, acordo: nem sinal da Malhada. Começo a sentir uma pequena angústia; e se foi atropelada? e se foi apanhada por um cão? e se sente doente? Vou à varanda a chamo: nada!
Vou acendendo as luzes e abrindo portas. Chego à cozinha e a pá do lixo está vazia; claro, o Pingo já comeu o rato... Distribuo comida pela cadela e pelos gatos, ligo a máquina do café, vou à rua, junto ao portão chamar pela tres-Malhada; insisto, dou um salto para a rua, ainda de pijama e chinelos. Finalmente vejo-a; vem a correr, feliz, rua acima. Deixa cair alguma coisa (um rato, claro), volta a apanhá-lo e corre na minha direcção. O ratito que traz, não sendo muito grande, é gordíssimo; sinto pena dele. A gata está com a barriga redonda, deve ter passado a noite a comer. Não a deixo entrar em casa com o rato e fecho-lhe portas e janelas, enquanto vou tomar banho. Finalmente deixo-a entrar, já deve ter comido o bicho ou largou-o em qualquer lado. Vem contente, com saudades da dona.
Salta para a cama, já feita, e aninha-se, enrolada. Tenho a certeza de que sorri. São oito da manhã, horas de ir trabalhar.